Era uma vez, em um tempo em que a luz se fazia tímida e as sombras pareciam reinar soberanas, uma Noiva de alma ardente caminhava por uma vereda de esperança. Vestida com o manto da fidelidade e portando em seu coração as promessas do Altíssimo, ela seguia a trilha que o próprio Deus havia traçado, ecoando nas palavras sagradas:
"Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou o teu Deus" (Isaías 41:10).
Em meio àquela jornada, cada passo era um cântico de renovação, cada suspiro uma prece que se erguia aos céus. A Noiva, determinada a ser templo vivo para o Espírito, recusava os ídolos de barro que antes envenenavam sua alma e renunciava às trilhas enganosas do desespero. Ela sabia que sua vida, tão preciosa quanto as estrelas que adornavam o firmamento, pertencia ao Príncipe que prometera guerrear suas batalhas. E assim, ela lembrava com fervor:
"Cantai ao SENHOR, vós, servos do Senhor, e dai glória ao seu nome" (Salmo 29:2),
declarando que seu coração era o altar onde a pureza e a verdade se encontravam.
E no crepúsculo de cada dia, quando o céu tingia-se de tons dourados e a esperança se renovava com o brilho da aurora, ela se entregava à oração. Com os olhos voltados para o Horizonte, onde o Príncipe do Cavalo Branco vinha anunciar a vitória, a noiva sussurrava:
"Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos espanteis, pois o Senhor, vosso Deus, vai com vós" (Deuteronômio 31:6).
Naquele instante manifesto pela Shekina, o véu que a separava do divino se levava, e ela sentia que cada renúncia, cada lágrima, transformava-se na melodia profética de uma aliança eterna.
Assim, a história da Noiva segue, como um hino silencioso para aqueles que buscam, em meio às tormentas, a paz e a fidelidade do Seu chamado. Que a sua jornada inspire todos os corações a resgatar a pureza de uma fé genuína e a proclamar com firmeza:
Que o Espírito dite os passos dos que se entregam, para que, um dia, todos possam ouvir o doce brado:
"Amém!"

A Noiva SILENCIADA 2 
#anoivasilenciada